A Igreja cerra fileiras contra a eutanásia — voltou à ordem do dia por força dos partidos da esquerda — e promete ir à luta. D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, lamenta a insistência na legalização da eutanásia e diz que “a vida não é referendável”. E garante: “Se não houver outra hipótese, pois com certeza que teremos de partir para a luta”.

Esta ideia é partilhada pelos bispos portugueses que voltaram a condenar a eutanásia e a lembrar que a Constituição Portuguesa defende a vida do nascimento até à morte natural. O patriarca de Lisboa recordou a posição de cinco antigos bastonários da Ordem dos Médicos, segundo a qual “a eutanásia, o suicídio assistido e a distanásia [prolongar a vida através de meios artificiais] representam uma violação grave e inaceitável da ética médica”.

D. Manuel Clemente refere ainda que a Igreja defende a vida e que “no actual momento sociopolítico português estas posições tão unânimes não podem deixar de ser tidas em conta por legisladores e cidadãos em geral”.

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