Há um povo que ama a vida e deseja dias felizes! Um povo constituído por homens e mulheres, por famílias, por crianças, jovens, estudantes, trabalhadores e reformados. O Povo pela Vida vai caminhar: um povo com todas as cores, todos os credos e origens sociais.
É o povo daqueles que todos os dias trabalham, ou voluntariamente dão o seu tempo, nas associações que apoiam as grávidas em dificuldades, apoiam as famílias carenciadas que esperam um bebé, acolhem as crianças que não têm lugar, acompanham os mais doentes e mais idosos. É o povo daqueles que no seu dia-a-dia se oferecem para ajudar a sua amiga a tomar conta dos filhos, fazem compras para o seu vizinho mais velho, visitam os doentes nos hospitais. Este povo, o Povo da Vida, é aquele que todos os dias dá a sua vida pela vida do próximo.
E é este povo que irá sair à rua na tarde de 6 de Abril, sábado, em doze cidades do país: Aveiro, Beja, Braga, Coimbra, Évora, Faro, Funchal, Guarda, Lamego, Lisboa, Porto e Viseu caminham juntos na Caminhada pela Vida. São doze cidades, mas uma só Caminhada, porque somos um só povo, separados pela distância, mas unidos no amor à Vida.
O Povo pela Vida vai caminhar
Saímos à rua movidos pelo amor à Vida. Não a um conceito abstracto, mas à Vida concreta cuja beleza e dignidade encontramos todos os dias na maravilha da mãe que espera o nascimento do seu filho, na beleza da família unida à volta do seu bebé, na ternura e paciência com que os idosos recebem quem os visita, na dor da doença. De tudo isto somos testemunhas, e para dar testemunho de tudo isto saímos à rua para dizer que não encontramos nada na Vida que não seja digno ou belo! A única indignidade que testemunhamos é a forma como a sociedade e o Estado abandonam aqueles que mais precisam, dando como única solução a morte higiénica.
Por isso iremos caminhar pela Vida no dia 6. Para enchermos a rua de alegria e beleza com as nossas famílias, os nossos bebés, crianças e jovens. Com os nossos adultos e idosos. Todos unidos para testemunhar que toda a Vida tem Dignidade.
Esta nova ameaça à vida por nascer torna claro que é urgente reacender a consciência de que a vida humana é sempre digna. A consciência de que a vida dentro da barriga da mãe tem a mesma dignidade que qualquer outra. Que a vida humana não depende do tamanho ou da saúde para ser protegida. Por isso é tão importante que todos os que amam a vida saiam à rua para afirmar claramente que não nos calaremos. O amor não cansa nem se cansa, por isso no dia 6 caminhamos mais uma vez pela Vida. Contamos contigo?