Pois é, afinal, aí estão elas após tanto tempo a garantir que já não existiam, que não serviam para nada, que estavam ultrapassadas… Que a sua morte era definitiva… Estamos a falar das Fronteiras, que têm vindo a dar sinal de si como há muito tempo não sucedia…
Com a crise instalada por todo o lado, o apelo que tem vindo a crescer é que, cada País, tem de defender as suas fronteiras se quiser opor-se mais eficazmente à vaga pandémica que vai pelo mundo.
E com as fronteiras, todo o território subjacente, a começar pela Casa de cada um, pela Família, pela Comunidade que lhe é própria, pelo Município onde viva…
Qualquer naturalista sabe que os animais começam logo por delimitar o território em que vivem, marcam-no como defesa essencial para as suas vidas, são inúmeros os exemplos da importância do Imperativo Territorial no ciclo vital animal.
Como também o é para o Homem… pesem todas as teorias que há muito vêm tentando negar e combater esse Imperativo, impondo há muito tempo, uma agenda ideológica globalista e redutora das realidades naturais, uma agenda mundialista, que procura anular essa realidade inultrapassável, e que está a ser derrotada pela mais simples evidência.
A Fronteira, a Casa, a Família, as Comunidades (bairro, aldeia, vila), o Município, a Nação, enfim, aí estão as primeiras defesas, as verdadeiras trincheiras que defendem os Povos das epidemias…
De todas as epidemias, as que estão aí à porta, e as outras, que tão bem sabemos. E sofremos…
José Valle de Figueiredo